Em 1980, prontamente com uma longa e radiante carreira como guitarrista de jazz, Pat Martino (Filadélfia, de 1944) foi operado de um aneurisma cerebral exigente que lhe fez cair em um profundo esquecimento. Foram-lhe retirados quase três quartos do lobo temporal esquerdo, a área do cérebro relacionada com a linguagem, a música e a memória.
ele Tinha 36 anos e conseguiu sobreviver, porém nem sequer se reconhecia nas capas de seus discos. Antes de detectarle a malformação congênita, foi vítima de fortes dores de cabeça e de alguns capítulos epilépticos desde a tua juventude. Alguns médicos lhe diagnosticado com transtorno bipolar e outros acreditavam que se tratava de esquizofrenia. Foi seu colega e discípulo John Mulhern que ajudou a obter o bilhete de retorno. Uma tarde apresentou-se na sua moradia e começou a tocar um acorde com sétima superior, recuperando um jogo com o qual ambos se desafiavam pela juventude.
Algo se acendeu na mente adormilada de Martino, que assumiu a guitarra em tuas mãos. Pouco a pouco, teu passado voltou por meio de cordas, e com ele a intrépida paixão por seu instrumento. Com cada nota resgatando lentamente a primeira cota de tua vida. Voltava o pirralho apaixonado de Wes Montgomery, o jovem que fez tua primeira turnê ao lado do compositor Charles Earland, companheiro da universidade, o músico que prosperou na sua peculiar formação de trio de jazz: guitarra, bateria e teclados.
- Carnival Breeze (2012)
- 164 RAUL LEONI
- vinte e cinco Michoacán
- A segunda, capa de chuva para não se molhar
Demorou oito anos pra percorrer o caminho de volta. E deste modo foi, em boa fração, pra agradar teu pai, Carmen Mickey Azzara, um esmerado cantora que chegou a tomar várias lições de guitarra de Eddie Lang. Pat imediatamente não queria saber nada de música, no entanto deixou-se persuadir pela tenacidade de teu pai, decidiu devolver a paixão que ele mesmo lhe tinha incutido. Reapareceu com a gravação de The return (1987), após o longo e demorado método em que voltou a ouvir-se com denodo a sua própria música e a de todos aqueles que lhe empurraram a empregar-se a ela.
Desde dessa maneira, e depois de um tempo dedicado a cuidar da saúde de seus pais, restaurou a tua actividade com a gravação de discos, realização de turnês e a persistência à docência. Seu tipo tem conexões de partida com Django Reinhart, outro guitarrista marcado na fatalidade.
O belga bem como teve que compreender a tocar novamente com os 2 únicos dedos que ficaram-lhe após ser vítima de um incêndio, com somente dezoito anos, no momento em que morava em um carrinho de mão. A partir daí, Martino teceu a tua própria identidade, desde o pop, o rock, o blues e o soul.