“A Política Não É Rajoy E Puigdemont, Mas Como Nos Organizamos-Nos Para Viver Melhor”

"A Política Não É Rajoy E Puigdemont, Mas Como Nos Organizamos-Nos Para Viver Melhor" 1

Até há 3 anos, Maria Arnal nunca tinha subido em um palco. Sua primeira aula de canto —”simplesmente visto que gostava, sem nenhuma aspiração”— tinha dado apenas alguns meses antes. “Foi muito potente, já que todos os professores me diziam que eu tinha que desacomplejarme e encarar o público. Eu nem sequer sonhava com isso, era inadmissível”, lembra.

Pouco após cruzar seus caminhos —”eu não queria um guitarrista convencional e ele tinha um conjunto muito variado”— tudo tem ido incrivelmente rápido. Com teu primeiro epé começaram a encher salas e receber elogios da imprensa catalã. “Verbena” foi eleito o álbum do ano anterior pra “Rockdelux” e melhor obra artística de 2016 pra “Time Out”. Seu primeiro disco, “45 cérebros e 1 coração” ( Fina Estampa, 2017), não se fez aguardar e neste momento soa pro álbum do ano em Portugal.

Os ingressos pra vê-los no Teatro Lara de Madrid levam esgotadas um mês. “Alucinamos com toda a atenção que estamos recebendo. Com somente um disco estão enchendo salas cada vez maiores, com muito tempo de antecedência. Ainda estamos alucinados. Antes de o primeiro disco tiramos uma maquete que funcionou muito bem.

  • Walburga Black, no número 12 de Grimmauld Place
  • “, Bob Dylan, The 30th anniversary concert celebratrion” (1992)
  • 6 Outras artes e costumes
  • Estar todo o dia em um sofá
  • três Vale do Indo
  • quatro 1932
  • ‐ Quando um enfermerao assume o papel de médico, abandona a tua função própria
  • três Eu Vou Fugir… (Parte I) (2009)

A imprensa de Barcelona nos apoiou muito e, quando digitar “45 cérebros e um coração”, em abril, de imediato havia um ‘run run’ muito surpreendente. Esgotar os ingressos da exibição do nosso disco em Barcelona um mês antes e, menos de 3 meses depois, fizemos sold out com mais do dobro de pessoas pela sala Barts. Este ano neste momento nos deram um Prêmio Altaveu, que é muito essencial. Várias vezes parece que quando ocorre alguma coisa de excelente, um reconhecimento tal como a tua paixão, parece que tem que ter temor… no entanto nós vivemos com gratidão. Não foram sobrecarregados em nenhum instante?

Bom, o que ocorre é que estamos fazendo um número de boliche por mês que não tínhamos feito nunca. Principalmente eu, que não tinha cantado antes. Em julho fizemos 14 e desse jeito quase todos os meses. Em outubro fizemos 13. Estamos a um nível de serviço muito potente e isto não é o que agobie, entretanto cansa bastante. E é um cansaço muito diferenciado dos trabalhos de antes.

Eu tive que aprender a viver sem rotina durante meses e, depois das expansões tão fortes que costumam ser os concertos, também a entrar a moradia e fazê-lo novamente, tudo nanico. Eu tenho que aprender a descansar em certos estilos. Foram 2 anos muito intensos em que aprendi muitas coisas da profissão e dos que a minha existência foi reduzida a isto.

você Não entraram inseguranças perante o sucesso? Claro que sim, me ocorreu quando o projeto se tornou maior. Me entraram questões em mais de uma ocasião de se seremos capazes de manter o grau, de fazer músicas melhores, de se conectar com as pessoas. Estudei tradução e literatura, depois um mestrado de pós-graduação em dramaturgia e trabalhei em um monte de coisas.

Entre elas, muitos anos no Teatro Lliure de Barcelona de bilheteria, arrumadeira e biblioteca. Então comecei a aprender um pouco de antropologia e, depois, estive um ano inteiro de reabilitação, já que eu quebrei o fêmur em um incidente no teatro. Foi nesse pausa no momento em que eu comecei a reflexionar em fazer aulas de canto, simplesmente porque me apetecía. Em que consistiam os trabalhos de campo, que começou a fazer a você por essa época, com arquivos sonoros e textos populares? Estados unidos ao longo da primeira metade do século XX gravando o folclore americano e que, nos anos 50, fez o mesmo no Caribe, Índia e Europa.