Vestida Para Matar

Vestida Para Matar 1

Martin Amis se pergunta, sempre que promove “A viúva grávida”, se em determinado momento foi importado mais o porte exterior. “Tornou-se uma tirania que não se fala”. Sim se fala. A enxergar, John Galliano. E esquecer a Hitler.

Como é possível que o designer tenha acabado era o pianista de Parada? A semelhança a dar o bigotillo e o botox. A isto acrescentamos o conjunto de cocar e cabelo. Dão a impressão de ser uma única peça, como os chapéus das lojas de fantasias. “E vede onde me nasce o cabelo”, como diria José Reis ao imitá-lo em “Muchachada Nui” (“eu a todo o momento tive uma tendência para a espantajería e a mamarrachez”). Esqueçamos bem como Karl Lagerfeld, diretor da espantajería. Vamos para os que ainda são adolescentes e não homens girafas caminho dos 80. Tanto Galliano como Tom Ford, Marc Jacobs são obcecados por se manterem jovens.

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Os dois primeiros gastam botox. A Ford reconheceu que não poderá franzir o cenho, todavia sim mover as sobrancelhas. Acredita que os liftings os homens são um desastre, porém manifesta-se fã do botox e o Restylane. As confissões de Marc Jacobs a respeito de teu cuidado físico vão além.

Agora que abraçou a Oscar Wilde (“ter sensacional aparência e se vestir bem é alguma coisa essencial. Quanto ao cabelo, se fez um transplante que lhe doeu mais que todos a tua tatuagem: “Não conseguia dormir de lado e não podia apoiar a cabeça”. A coisa sensacional sobre o assunto é que os homens também sofrem. É uma espécie de lei de igualdade na estulticia narcisista.

A moda mata. E torna-nos mais estúpidos. Volto a Martin Amis. Diz que, durante o tempo que a ficção é um chique sapato de salto grande, a vida é feio pé. A moda é uma ficção. A eterna juventude é uma ficção. E Joan Collins, assim como.

Foi nessa data que se relacionou, na primeira vez, a arte, a lindeza, sintetizado pela sentença ars pulchra (“art”) presente pela obra goliárdica Carmina Cantabrigensia (século XII). O primeiro cristianismo se nutriu da filosofia neoplatônica (Plotino, Porfírio, Jâmblico, Proclo), onde o mundo das idéias de Platão ou o Uno de Plotino se identificavam com Deus. Pro Pseudo-Dionísio, a lindeza estava nos “atributos metafísicos da transcendência”, quer dizer, está fora do instrumento.

A obra de Dionísio é a cristalização do raciocínio de Platão, adaptado à época: a iluminação é o bem -seguindo o paradigma hipostático de Plotino-, é a proporção do ser e do tempo. A invisibilidade de Deus se torna sensível pras coisas terrestres por intermédio da claridade, sendo a luminosidade inteligível -o bem – o início transcendental da unidade.