Por Que Se Come Tão Mal Em Casamentos?

Por Que Se Come Tão Mal Em Casamentos? 1

a gente oferece muito por casar-se nestas datas. Eu tenho comido bem em casamentos. Em poucas. Tão poucas que se podem descrever pelos dedos de uma mão que tivesse sofrido um par de amputações. Mas a maioria dos ágapes de casamento que fiz foram de medíocre a diretamente assustador.

Tenho visto coisas que você não iria crer, e não eram propriamente navios em chamas, além de Orion. Carros sobre isto os que se deparar lombinhos de vitela assados inteiros, capazes de regressar vegano um urso polar. Saladas temperadas reduzidas com o ir do tempo, pra um montão de folhas lacias.

Cremes de primeiro convertidas na arte de birlibirloque no molho do segundo. Abrótea a romana que chegavam ao prato, mantendo intacto o teu coração de congelados Findus. E tudo pago por um dos cônjuges ao valor de costeleta de unicórnio, que é o mais perigoso: o custo médio do coberto por esse tipo de eventos varia entre os 75 e os cem euros.

Com estes números, você Sempre tendemos a procurar os culpados nas cozinhas dos restaurantes ou locais onde se exercem os banquetes, e, em muitos casos, certamente encontraremos lá a mais de um criminoso de prato velho de aperitivos e de olho de lombo recozimento.

Como cada pessoa que cozinhou pra um grupo vasto em residência sabe, servir a dezenas de pessoas ao mesmo tempo, e que tudo começa no ponto em que a mesa não é uma tarefa simples. É mais um vasto marrom. Orvalho Vázquez, que organiza casamentos por meio de tua corporação Luz Verde, acredita que, em várias ocasiões, o defeito está nas próprias casais que se casam. Diante da quantidade de lombinhos secos com molho roquefort, molho de pimenta verde ou, horror dos horrorres, plastorra de foie que sofri em circunstâncias como estas, não posso oferecer justificativa.

  • Ochoa, J. (1974). A morte e os mortos. México: SepSetentas
  • 4 Intervenções Estelares
  • Pinal, Silvia (2015) Essa sou eu, México, ed
  • Registado em: 13 mar 2004
  • Vários: Cantares de salomão: Os artistas flamengos cantam a Serrat (Universal Music, 2011)

de Acordo com Vázquez, outro ingrediente distorcionário a particularidade dos menus são os pais dos futuros esposos, que tendem a solicitar quantidades gigantescas de comida pra que ninguém escape, sem a andorga bem cheio. A modernidade trouxe consigo o anoitecer de binge, no entanto bem como uma outra tendência o mais apavorante: as tentativas de servir comida “criativa” ou “de autor”. Uma questão que pode sair bem se o ambiente conta com cozinheiros treinados, entretanto que acaba dando gargalhadas no momento em que as pretensões de refinamento desembocam em pratos “kitsch”, e rococós.

Guilherme Almeida, membro do departamento de Comunicação da produtora gastronômica Gsr e autora do web site Curry Curry Que eu Pegar, enviava-me há uns dias esta maravilhosa imagem de um prato que lhe serviram em um casamento. O trompe-l’oeil de vintage?

o Canto sutil ao aparelho genital feminino? O autor da imagem que abre esta entrada, José Maria Montenegro, assim como detectou toques de vanguarda em um casamento que ele assistiu numa cidade de Málaga. A fusão comida viejuna / modernuna funcionou, visto que Montenegro reconhece ter comido “muito bem.”